quinta-feira, 6 de maio de 2010

Terminei com meu time.

Hoje eu cheguei pro meu time e disse: “Não dá mais. A minha paciência acabou.”

                Terminei com meu time! Quer dizer, não terminei de terminar, demos um tempo. Reclamei tudo que eu tinha pra reclamar, discutimos a relação.

                Eu disse que ele não estava igual a antigamente, quando fazia esforço nas vezes que nos encontrávamos, encantava meus olhos e me fazia feliz. Agora só me dá desgosto, foi perdendo o brilho. Toda vez que nos encontramos rola um stress, sai todo mundo nervoso e isso está fazendo mal pra nós. Até quando ia bem fazia questão de me deixar nervoso por todo nosso encontro. Depois a gente se entende com três pontos e tudo vira “eu te amo”, “o meu time é demais” e por aí vai. Só que nem sempre, e ultimamente foi ficando mais difícil.

                Falei também que estava me sentindo sufocado. Eu quero sair, conhecer outras pessoas, usar minha quarta-feira e meu domingo, ter um tempo para mim, sabe?

                Ele até tentou se justificar, “nosso time jogou bem”, ou “méritos pro esforço do outro time”, assim como quem diz “não fica assim, eu posso mudar!”. Todo mundo sabe que não mudam. Ano que vem fazem tudo de novo e o mesmo papo furado vai ser dito.

                Parece que agora ele só quer saber de dinheiro, de patrocínio, transferências e essas coisas de futebol. Não dá mais valor pro sentimento, o ufanismo, essas coisas de torcedor. E ainda reclama às vezes. Diz que eu não dou força o suficiente, diz que eu só fico criticando ao invés de apoiar. Eu tenho um motivo para criticar! O time nunca promete o que cumpre. O que meu time faz comigo é como se uma mulher te prometesse sexo incessante num hotel paradisíaco em Fernando de Noronha, mas tudo que você ganha é um cafuné no sofá da sua sala. Não que seja ruim, mas está sempre muito abaixo das expectativas.

                E pega mau pros outros. Eles falam mal, tiram sarro, avisam. “Esse seu time heim, sai dessa.”, “Vai mané, isso que dá torcer pra esse time” ou “Para de ficar sofrendo, larga esse time, meu!”.  Mas tenho em mente que isso é como se apaixonar por uma vadia. Ela só te fode mas mesmo assim você está lá, de braços abertos para o chupim, até seu saco estourar.

                Meu saco estourou. Mas eu me conheço. Amanhã lá estarei eu, olhando o noticiário pra saber como tá meu time. Pra ver se tá tudo bem, se ele não precisa de um apoio pro próximo campeonato. Fazer o quê? Esse time “vadia” apunhalou meu coração, se apossou dele e agora faz o que quer de mim.

                Paciência...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A dor do desempregado...

Como eu gosto de procurar emprego! Primeiro que ninguém nunca te chama pra entrevista, e segundo que se chamam não gostam de você. O importante é ter experiência, caso contrário ninguém te contrata. Como alguém ganha experiência se nunca for contratado? Você precisa ser formado, ter experiência de 2 anos no mercado, pós-graduação, veículo próprio e um saco do tamanho do mundo. Salário? R$ 1.000 já está mais que bom. E não reclame! Existem mais mil caras como você doidos por este emprego.

Primeiro olhamos os empregos da nossa área, e aí você percebe que não existem empregos na sua área de atuação. Sua grana já está ficando curta faz tempo, conseqüentemente, começamos a procurar outros empregos: garçom, estoquista, recepcionista, atendente de telemarketing (esse aí só no desespero MESMO), ou seja, qualquer bosta que te pague um salário.

Teve um tempo que eu recebia propostas pelo e-mail para “Profissionais do Sexo com vontade de crescer” (?), com salário de R$ 2500 até 6 mil. Tentador, mas só contratavam moças e tinha que mandar foto. Iam perceber rápido que eu sou homem então desisti dessa vaga também.

Hoje um anúncio de emprego em especial me inspirou a escrever essa merda. Estava eu lendo meus e-mails de emprego com cara de frustração e derrotismo e encontrei um emprego no qual eu poderia atuar (na verdade eu poderia atuar em qualquer um desses, pois é tudo feito pra qualquer burro fazer, mas provavelmente eu aparento ser mais burro que os outros no processo de seleção) e olhei a última frase do e-mail.

“Revenda de componentes para esquadrias de alumínio, localizada na cidade de Campinas, contrata almoxarife para início imediato.

(bla bla bla...)

FAVOR INFORMAR RELIGIÃO NO CURRÍCULO.”

            Além de ter os cursos, a experiência, a escolaridade, disponibilidade de trabalhar toda hora e tudo mais que esses cornos exigem, eu tenho que ser da religião que eles querem? Qual a relevância disso? Deixar o cidadão puto.

Então se eu fosse o gerente do Mc Donald’s só contrataria judeus, já que o Big Mac não é Kosher. Eu ia colocar no meu telemarketing ativo só Testemunhas de Jeová pela insistência e falta de bom senso pra ver se vendo mais.

A lei proíbe! A discriminação por raça, sexo, idade, religião são crimes de acordo com a legislação brasileira. Daria cadeia ou pelo menos um processo se o Brasil funcionasse. Já basta a infinidade de vagas que exigem mulheres e definem a idade do profissional, o que é “aceitável”, já que poupa seu tempo quando a conotação é “Nem mande e-mail pois só vou contratar mulheres de 25 anos, apesar da lei.”

Meu desabafo está feito. Sinto como se tivesse aberto meu coração e esvaziado minha mente dos maus pensamentos, apesar de ninguém ler isso aqui.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A História de Henrico

Henrico Yamada era um pacato nerd que dedicava sua vida aos estudos, com o objetivo de roubar o lugar das pessoas normais pelos vestibulares afora. Era apenas mais um japonês, virgem e frustrado com a vida pois não utilizava o que chamava de pênis.


Um dia seu arquiamigo Junam Farias ofereceu anabolizante de cavalo e prometeu que a partir daquele momento Henrico poderia utilizar seu pênis sem se preocupar mais, porém seu cérebro atrofiaria.

O que Henrico não sabia é que havia urânio no anabolizante que utilizou, o que fez seu pênis atrofiar junto com seu cérebro e assim ele se tornou extremamente forte, burro e broxa.

Com os hormônios a flor da pele sua ira tomou conta de sua personalidade, e por não ter um pênis que funciona hoje ele caça homens viris para fazer a remoção peniana com os próprios dentes. Se tornou uma ameaça ao bem-estar da sociedade e nada nem ninguém pode detê-lo.



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Mistério

Rápida reflexão do dia:

Qual a função de um ascensorista de elevador?


Ele ocupa um lugar a mais (ou dois, depende do tamanho da cadeira), aperta o botão pra pessoas providas de braços, mãos e dedos, totalmente capazes de se levarem ao andar que querem e... acho que só.

Isso sem mencionar o constrangimento de uma pessoa que é mais reservada e tem que pedir para o bom homem apertar o andar pra ela, quando poderia simplismente apertar o botão sozinha, ou até quando você vê aquela moça bonita vindo na direção do elevador e quer impedir a porta de se fechar e parecer um cara legal e o ascensorista te diz: "pó tirá a mão, eu tô apertando...". Pois bem, mantendo o elevador aberto você está poupando o homem de metade de suas tarefas profissionais.

Existe também a função de prevenir vanadalismo, mas existe uma câmera, que pode ser monitorada por um só rapaz que é capaz de ver mais ou menos 10 elevadores sozinho.

Nada contra os pobres ascensoristas que passam o dia em um elevador 1 x 1 metro e são obrigados a ficar subindo e descendo durante um dia inteiro, sem contar os gentis cavalheiros que em poucos segundos de passeio conseguem deixar pra trás a feijoada do dia anterior em forma de gases, ou coisas ainda mais desagradáveis.

Não é cômodo pra ninguém...

Assim permanece o mistério:
Pra quê serve um ascensorista de elevador?

domingo, 17 de janeiro de 2010

Ufanismo?

Quem é o camisa 9 do seu time?


Que pergunta, não?!

Meio apelativa, porque se você torce pro Corinthians, estufa o peito pra responder. Caso não torça... acontece. Ainda é tempo de mudar, a menos que você já tenha uma mentalidade porca ou bambi (já que santistas a gente nem pode levar em consideração) e goste de dizer "bla bla bla libertadores..."


A propósito, indo além dos títulos, todos sabem dizer de onde vem a apelido "Bambi", não é mesmo? 

O nosso lendário Vampeta, que atribuiu o apelido ao descobrir que poderia ficar mais rico com a quantidade de são-paulinos que adquiriram sua revista de utilidade exclusiva a alguns, e o apelido tomou propoções internacionais. Diga "bambi" pra um brasileiro e se algum deles lembrar da Disney é porque não gosta de futebol, ou seja, tem uma masculinidade discutível, ou seja, tende a ser são-paulino.


E porco, alguém sabe de onde veio?

Quem apelidou os palmeirenses de "porco" fomos nós, corinthianos, arquitetos da maravilha que é o futebol brasileiro, que conta com 19 coadjuvantes por campeonato.

Em 1969, dois jogadores do Timão faleceram e o clube teve de pedir para a Federação Paulista a inscrição de mais dois atletas para a continuidade do campeonato daquele ano. O Palmeiras, contudo, foi o único time que se opôs ao pedido corinthiano.Para protestar contra a ‘sujeira’ palmeirense, a Fiel soltou um porco no Morumbixa e gritou em provocação “dá-lhe porco”. Em 1986, a torcida do Verdão sucumbiu e acabou aceitando a provocação como símbolo, mascote e coro da equipe.

Todos se rendem no final...

O Corinthians dita a tendência do futebol nacional e o resto segue religiosamente junto conosco, da nação alvinegra, acompanhando o manto sagrado esteja ele na série A, B, campeão ou não.


O Coringão é simplismente demais!

Alguns abençoados com a sabedoria do futebol arte:

- Ayrton Senna

- Fábio Assunção (isso explica tudo)

- Fernando Henrique Cardoso

- Lula (explica a falta de escolaridade)

- Louro José (aiuheiuaheiuah eu juro que li isso em algum lugar)

- Maguila (explica o vocabulário rico e culto)

- Mazzaroppi

- Marcia Imperator (hehe)

- Rubinho Barrichello


Jogadores que sempre sonharam jogar no Coringão:

- Pelé

- Romário

- Luiz Figo

- Zidane

- Beckenbauer

- Batistuta

- Thierry Henry

- Seedorf

- Ballack

- Del Piero

- Baggio

- Van der Saar

... quem sabe alguns desses ainda consiga realizar o sonho.