quinta-feira, 22 de abril de 2010

A dor do desempregado...

Como eu gosto de procurar emprego! Primeiro que ninguém nunca te chama pra entrevista, e segundo que se chamam não gostam de você. O importante é ter experiência, caso contrário ninguém te contrata. Como alguém ganha experiência se nunca for contratado? Você precisa ser formado, ter experiência de 2 anos no mercado, pós-graduação, veículo próprio e um saco do tamanho do mundo. Salário? R$ 1.000 já está mais que bom. E não reclame! Existem mais mil caras como você doidos por este emprego.

Primeiro olhamos os empregos da nossa área, e aí você percebe que não existem empregos na sua área de atuação. Sua grana já está ficando curta faz tempo, conseqüentemente, começamos a procurar outros empregos: garçom, estoquista, recepcionista, atendente de telemarketing (esse aí só no desespero MESMO), ou seja, qualquer bosta que te pague um salário.

Teve um tempo que eu recebia propostas pelo e-mail para “Profissionais do Sexo com vontade de crescer” (?), com salário de R$ 2500 até 6 mil. Tentador, mas só contratavam moças e tinha que mandar foto. Iam perceber rápido que eu sou homem então desisti dessa vaga também.

Hoje um anúncio de emprego em especial me inspirou a escrever essa merda. Estava eu lendo meus e-mails de emprego com cara de frustração e derrotismo e encontrei um emprego no qual eu poderia atuar (na verdade eu poderia atuar em qualquer um desses, pois é tudo feito pra qualquer burro fazer, mas provavelmente eu aparento ser mais burro que os outros no processo de seleção) e olhei a última frase do e-mail.

“Revenda de componentes para esquadrias de alumínio, localizada na cidade de Campinas, contrata almoxarife para início imediato.

(bla bla bla...)

FAVOR INFORMAR RELIGIÃO NO CURRÍCULO.”

            Além de ter os cursos, a experiência, a escolaridade, disponibilidade de trabalhar toda hora e tudo mais que esses cornos exigem, eu tenho que ser da religião que eles querem? Qual a relevância disso? Deixar o cidadão puto.

Então se eu fosse o gerente do Mc Donald’s só contrataria judeus, já que o Big Mac não é Kosher. Eu ia colocar no meu telemarketing ativo só Testemunhas de Jeová pela insistência e falta de bom senso pra ver se vendo mais.

A lei proíbe! A discriminação por raça, sexo, idade, religião são crimes de acordo com a legislação brasileira. Daria cadeia ou pelo menos um processo se o Brasil funcionasse. Já basta a infinidade de vagas que exigem mulheres e definem a idade do profissional, o que é “aceitável”, já que poupa seu tempo quando a conotação é “Nem mande e-mail pois só vou contratar mulheres de 25 anos, apesar da lei.”

Meu desabafo está feito. Sinto como se tivesse aberto meu coração e esvaziado minha mente dos maus pensamentos, apesar de ninguém ler isso aqui.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A História de Henrico

Henrico Yamada era um pacato nerd que dedicava sua vida aos estudos, com o objetivo de roubar o lugar das pessoas normais pelos vestibulares afora. Era apenas mais um japonês, virgem e frustrado com a vida pois não utilizava o que chamava de pênis.


Um dia seu arquiamigo Junam Farias ofereceu anabolizante de cavalo e prometeu que a partir daquele momento Henrico poderia utilizar seu pênis sem se preocupar mais, porém seu cérebro atrofiaria.

O que Henrico não sabia é que havia urânio no anabolizante que utilizou, o que fez seu pênis atrofiar junto com seu cérebro e assim ele se tornou extremamente forte, burro e broxa.

Com os hormônios a flor da pele sua ira tomou conta de sua personalidade, e por não ter um pênis que funciona hoje ele caça homens viris para fazer a remoção peniana com os próprios dentes. Se tornou uma ameaça ao bem-estar da sociedade e nada nem ninguém pode detê-lo.